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A Visão Fantasmagórica do Caminhão de Quinca Saldanha

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  Dando continuação às minhas origens, contarei aqui sobre um evento sobrenatural, que ocorreu com meu avô paterno,  Manoel Ponciano Bezerra , nascido no  Apodi ,  Rio Grande do Norte , em 1919. Homem de pouca conversa, muito menos de ficar inventando histórias. Estava ele voltando de umas fazendas da direção que ia para  Portalegre , de onde tinha comprado carnes de porco, que levava em um jumento, seguindo a pé para  Umarizal , cidade onde morava. Era de noite quando seguia por um caminho estreito de terra entre as fazendas. Foi quando percebeu a iluminação de dois faróis acesos atrás dele, que pareciam pertencer a um caminhão. Afastou-se do meio do caminho, levando junto consigo o jumento, para dar passagem ao veículo. Mas as luzes daqueles faróis em vez de avançarem, se distanciaram. Ele achou estranho, mas prosseguiu seu trajeto. Novamente percebeu a iluminação se aproximando dele. E novamente se afastou para dar passagem. Porém, mais uma vez aquelas m...

Quando nos aprofundamos muito nas Pesquisas Genealógicas e acabamos derrubando nossos Ancestrais do Pedestal...

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      Se você já assistiu a telenovela Xica da Silva, produzida e exibida pela extinta Rede Manchete entre 1996 e 1997, viu então as figuras marcantes e imponentes do Sargento-mor e do Capitão-mor.      Imagine a dificuldade para alguém de origem humilde alcançar as patentes militares de Sargento e Capitão no período colonial. Agora acrescente o MOR no final dessas patentes e aí podemos dizer que era quase praticamente impossível. Só para se ter uma ideia, mesmo um rico teria enorme trabalho, e ainda assim poderia não conseguir. Para ser Sargento-mor, que era uma patente abaixo do Capitão-mor, era preciso ser um fidalgo. E um fidalgo era muito mais que um nobre.       "Enobrecer ou ser nobre é muito diferente de ser fidalgo . Só é fidalgo quem nasce e leva no sangue origem fidalga. Só os descendentes de fidalgos. Em heráldica se aprende que " os fidalgos fazem os Reis e os Reis fazem os nobres ". Um Rei pode fazer de seu barbeiro, de seu sap...

Cineasta Holandês retratou Maranhão, Piauí, Amazonas e Paraná do inicio do Século XX

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  José Rentes de Carvalho não está conseguindo dormir. Está passando por uma terrível noite de insônia. O romancista português apela então a alguém próximo para que lhe envie um livro que o distraia enquanto chega o sono. Chega em suas mãos A Faca e o Rio. O livro prende sua atenção de tal forma que o faz traduzir imediatamente para o francês, e o encaminha para o amigo George Sluizer, cineasta holandês. (1) Sluizer nascera por acaso em Paris, daí o amigo lhe ter traduzido para o francês. Considerou o livro mais como um poema, pelas poucas páginas. Como Carvalho, se viu logo atraído pelo enredo, e resolveu filma-lo. (2) Odylo de Moura Costa Filho, autor de A Faca e o Rio,  era adido cultural da embaixada brasileira em Paris. Sluizer foi lá encontra-lo. (3) Pediu autorização para a filmagem da obra, mas revelou que nunca estivera no Brasil, ao que Odylo respondeu: - Não me importo que você seja estrangeiro, contanto que você ame a história. (4) Difícil para quem gosta de histór...

Sonhos Intrigantes nas Noites de Sexta-Feira Santa

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  Era noite de Sexta-feira Santa do ano de 1942, no Distrito de Salgado, município de Itabaiana, Paraíba. (1) O vaqueiro Santino Martins Dionísio já se encontra dormindo. Sonha rumando para a serra da Margarida para caçar mocós, como fazia habitualmente. Chega ao pé da serra, no meio da mata. Quando inicia a subida, dá de cara com um índio baixo, mas atarracado. Ele fala para Santino o acompanhar. Ia lhe mostrar um lugar naquela serra onde se encontravam uns mortos que queriam sair de lá e era preciso que o vaqueiro os retirasse dali. Santino concorda em seguir o indígena, que vai subindo à frente. Enquanto o segue, nota algo estranho. Enquanto ele se abaixa e se afasta cuidadosamente para passar entre os galhos e cipós, o índio os atravessa como se fosse uma sombra. Chegam, então, a uma loca que era bem familiar para Santino. Nela, inúmeras vezes se abrigara da chuva à espera dos mocós. O índio aponta para ela e lhe fala que os mortos estavam ali. E então ele desaparece. (...

Acesso às MEMÓRIAS ANCESTRAIS arquivadas no Inconsciente

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      Enquanto escalam a montanha, que daria acesso a uma tribo mexicana, o cientista pergunta ao guia:     - Quais são as propriedades químicas? São seguros?     - Esses cogumelos - responde o guia - devem ser amanita muscaria, poderoso psicodélico e um pouco perigoso. Contém beladona, alcaloides, atropine, scopolamine.     Chegando ao topo, o guia ajuda o cientista a subir, puxando-o por um braço. Já sentados sobre o solo rochoso, o relato sobre alucinógenos continua.     - A planta sinicuichi é altamente considerada entre várias tribos indígenas. Vi isto ao norte até Chihuahua. Os índios dizem que evoca recordações... até as mais remotas. Os Hinchis chamam "A Primeira Flor".     - No sentido primordial?     Essa é a descrição de uma cena do filme Viagens Alucinantes (Altered States), de 1980, dirigido por Ken Russel, com roteiro de Paddy Chayefsky. William Hurt interpreta o cientista Eddie Jessup, obcecado em...

Nas Garras do Cão Feroz

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  Na ilha de Boriquén, que Colombo chamara de San Juan Bautista, após te-la descoberto em sua segunda viagem, só havia dois seres que os nativos e seus aliados caribes temiam. (1) O primeiro era Diego de Salazar, o espanhol que mais se destacara na conquista da ilha. Tinham tanto medo dele que evitavam dar batalha na direção de onde ele vinha. Mesmo muito doente, Salazar era levado pelo exército para que os índios soubessem que ele estava presente, pois quando viam que era outro capitão que chefiava a tropa, falavam com desprezo: - Não tenho medo de ti! Tu não és Salazar.  O segundo era o fiel companheiro de Salazar, o cão de guerra chamado Becerrillo, vindo da Ilha de Hispaniola, que pertencia ao Governador de Boriquén, Juan Ponce de León. (2) Esse cachorro castanho avermelhado de focinho preto tinha tamanha importância nas guerras que se travavam contra os indígenas que chegava até a ganhar o soldo de um balesteiro, que ia para o bolso de seu dono. Além de enorme ferocidade ...

O Dia em que o REI FELIPE II viu sua impecável ÁRVORE GENEALÓGICA e a da maioria dos Nobres de Espanha ser lançada por terra

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  Era Dom Francisco de Mendoza e Bobadilla, Cardeal de Burgos, mecenas de vários artistas, amigo de pessoas sábias e justas. Conseguira o consentimento do Rei Felipe II, da Espanha, para que seu sobrinho, Francisco Hurtado de Mendoza, filho de Andrés Hurtado de Mendoza, Conde de Chinchón, seu irmão, obtivesse o hábito de Santiago. Mas o Conselho Militar dessa Ordem prorrogava a aprovação do sobrinho do Cardeal. Até que foi dito que não havia muita clareza em alguns de seus ancestrais, sendo encontrada uma mancha em sua linhagem, não podendo Francisco Hurtado de Mendoza ser aceito na Ordem Militar de Santiago. Essa dúvida sobre a LIMPEZA DE SANGUE na família causou um mal estar não só em Francisco, no seu pai, o Conde, e no seu tio, o Cardeal, mas em todas às famílias que eram ligadas a eles. O Cardeal Dom Francisco se encheu de ira - se vingaria dos Nobres daquela Ordem, nem que para isso tivesse que humilhar todas as Ilustres Casas de Espanha e Portugal. (1) Foi na Torre do Tombo ...