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A Visão Fantasmagórica do Caminhão de Quinca Saldanha

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  Dando continuação às minhas origens, contarei aqui sobre um evento sobrenatural, que ocorreu com meu avô paterno,  Manoel Ponciano Bezerra , nascido no  Apodi ,  Rio Grande do Norte , em 1919. Homem de pouca conversa, muito menos de ficar inventando histórias. Estava ele voltando de umas fazendas da direção que ia para  Portalegre , de onde tinha comprado carnes de porco, que levava em um jumento, seguindo a pé para  Umarizal , cidade onde morava. Era de noite quando seguia por um caminho estreito de terra entre as fazendas. Foi quando percebeu a iluminação de dois faróis acesos atrás dele, que pareciam pertencer a um caminhão. Afastou-se do meio do caminho, levando junto consigo o jumento, para dar passagem ao veículo. Mas as luzes daqueles faróis em vez de avançarem, se distanciaram. Ele achou estranho, mas prosseguiu seu trajeto. Novamente percebeu a iluminação se aproximando dele. E novamente se afastou para dar passagem. Porém, mais uma vez aquelas misteriosas luzes recuaram.  I

Contato e Prestação de Serviços em GENEALOGIA

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  Contato para ORÇAMENTO SEM COMPROMISSO:  envie e-mail para esmak2000@gmail.com. Prestação de Serviços em GENEALOGIA – Esmak Soares   - Visita ao CH (CHF) do FAMILY SEARCH Sem tempo para visitar e necessita da imagem de documentos que se encontram bloqueados no site do FAMILY SEARCH para download? Eu vou em seu lugar.   - Pesquisa de ANTEPASSADOS Com dificuldade para localizar seus ANTEPASSADOS ou tempo para pesquisar? Eu pesquiso para você.   - ÁRVORE GENEALÓGICA no Family Search Construo para você que esteja sem tempo.   - CHECAGEM DA VERACIDADE DAS INSERÇÕES em sua Árvore Genealógica do FAMILY SEARCH Há ramos de Árvores Genealógicas no FAMILY SEARCH que se extendem pela IDADE MÉDIA, e alguns vão parar na ANTIGUIDADE! Se você descender de uma DINASTIA, há uma chance de ser real. Mas, como as Árvore Genealógicas do FAMILY SEARCH são compartilhadas pelo Mundo inteiro, com a intenção de todas estarem interligadas, formando uma única Árvore,  qualquer indivíduo pode fazer alterações, e

NORDESTINOS tiveram que encarar a CLAYMORE ESCOCESA

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       Há mais de 20 anos ouvi de um amigo bahiano, o Carlos, com quem trabalhei por alguns anos quando era segurança, que , durante uma quermesse em sua terra natal , um homem armado de um revólver enfrentou outro que empunhava um facão. Estavam distantes um do outro. Teoricamente a vantagem era para o que portava a arma de fogo. O que portava a arma branca, porém, conseguiu superar a desvantagem, correndo em zigue zague. O sujeito do revólver não teve o sangue frio de aguardar o oponente para atirar quando estivesse mais próximo possível de modo que não pudesse errar o alvo. Talvez fosse inexperiência em lidar com armas de fogo, cuja pontaria para errar bastam alguns milímetros de diferença da visada. Ou talvez fosse a adrenalina, que pode variar de indivíduo para indivíduo, onde o corpo, sob enorme tensão, pode fazer movimentos involuntários, como o tremor . De qualquer modo o sujeito do revólver pagou caro por sua falha. O Carlos me falou que parou de olhar a cena quando viu o

Os Negros Lavinos de PORTALEGRE

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       Conta meu primo Toinho Cavalcante que a minha bisavó Ana Cândida Cavalcante, que o criara, era galega dos olhos azuis, vinda de uma família de origem italiana que trabalhava com artefatos de couro em Santana do Matos, Rio Grande do Norte, daí os indivíduos masculinos dessa família ganharem o apelido de Curtidor.     Ana nascera em Santana do Matos no dia 17 de dezembro de 1894. Sua família, ao que parece, se mudara para Martins logo que se iniciara o Século XX, pois seu irmão José nascera em 1901 nesse município. Viviam no "Sítio Bom Princípio", propriedade de sua família.     Foi visitando parentes em Portalegre, conforme me narrou Joana (1), sua filha caçula, que Ana acabou conhecendo meu bisavô Luís, que pertencia aos Negros Lavinos de Portalegre. Lavino era o apelido que uns Baptista de Oliveira de Portalegre usavam. Desconheço a origem. Assim, Luís Lavino na maioria dos registros está como Luís Baptista de Oliveira, assim como seu filho Benedito Lavino, meu avô, q

Descendência do Misterioso Frade do Apodi

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       É por causa de dois de seus alunos que se tornariam padres famosos que o Professor Francisco Saturnino dos Reis , meu pentavô, que já lecionava no Apodi como particular por volta de 1824, que ele entraria para a História de Mossoró através dos preciosos escritos que nos foi deixado por Francisco Fausto de Souza . Um deles, o Padre Antônio Joaquim Rodrigues , se tornaria um político de enorme prestígio em Mossoró. Enquanto o outro, Padre Longino , ficaria conhecido pela autoria de fatos polêmicos que escandalizariam os habitantes de Mossoró e Apodi.     O Professor Francisco Saturnino foi o fruto de um amor proibido, entre um frade, que quebrara seu voto de castidade, e, possivelmente, com alguma prima, sendo ambos, provavelmente de uma família poderosa da região de Mossoró, já que Fausto diz apenas que meu pentavô era filho natural de um frade leigo, conhecido como Irmão Reis (1).       Os frades leigos , ao contrário dos clérigos , que são padres, não recebem o sacramento da Or

Lembrança que deixo para aqueles que de mim descenderem, saberem donde vim, porque para onde vou ao Deus pertence

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  Alegrei-me ao ler essa frase pela primeira vez - o autor dela demonstrou interesse em deixar aos seus descendentes a história de sua origem, além de garantir que não seria esquecido ao longo dos séculos.  Conheci ela através de um amigo, Marcelo de Oliveira Soares, com quem tenho parentesco, ao me apresentar o artigo GENEALOGIA DOS SOARES DE MACEDO, ARAÚJO, FURTADO, de Antonio Soares de Macedo. Nele consta que Manoel Lopes de Macêdo, 4° avô materno de Antonio, deixou a seguinte anotação para seus descendentes: " Lembrança que deixo para aqueles que de mim descenderem, saberem donde vim, porque para onde vou ao Deus pertence.  Papari, 24 de dezembro de  1710. ”Eu, Manoel Lopes de Macêdo, filho legítimo do capitão de mar e guerra  Manoel Lopes de Macedo e D. Adelaide Cabral de Macedo, nasci a 24 de  dezembro de 1670; foram meus padrinhos o Dr. Antônio Freire de Amorim e sua  mulher, D. Bárbara Freire de Amorim, meus ilustres sogros. “Embarquei na cidade do Porto em 12 de outubro

MARCOS PINTO, um conhecedor do SOBRENATURAL NA GENEALOGIA

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  Relutei por algum tempo em recorrer a ele. Não era possível que nenhum dos genealogistas da nova geração que eu conhecia, nascidos e criados no Oeste Potiguar , grandes pesquisadores, não soubessem a origem do apelido JOSÉ DIABO de José Joaquim de Oliveira (1). Catalogado na Genealogia do Alferes Manuel Nogueira de Lucena  (2) como Tn 43 (trineto 43) no livro AS DEZ GERAÇÕES DA FAMÍLIA CAMBÔA , o autor Lauro da Escóssia acrescentara o apelido sem que descrevesse, no entanto, a origem. A curiosidade acerca desse apelido me surgira bem antes de ler o livro de Escóssia - veio ao analisar a Árvore Genealógica de uma bisneta de José Diabo, que tinha correspondência de DNA comigo. Mas a nenhum dos genealogistas que perguntei surgira a curiosidade e a motivação para descobrir sobre essa estranha alcunha de José Joaquim de Oliveira. Só Marcos Pinto deveria saber a resposta. E sabia. Era o dia 19 de julho de 2022, quando entrei em contato com o Doutor Marcos Antonio Pinto , advogado, histor

Por mais mirabolante que lhe pareça, não deixe de registrar nenhum episódio de sua HISTÓRIA FAMILIAR

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  Norton Guimarães de Castro, que pesquisa antepassados daqueles que procuram obter  dupla cidadania Italiana ou Portuguesa, amigo a quem sou muito grato por me ensinar os rudimentos da Genealogia, narrou uma história curiosa sobre sua família - história que veremos se repetir, de alguma forma, em várias outras famílias. Descobrira que seu pentavô, o Capitão-Mor Manoel José de Melo, hospedara Dom Pedro I em Guaratinguetá, São Paulo, no dia 19 de agosto de 1822 - faltando menos de um mês para que o Príncipe proclamasse a Independência do Brasil⁴. Ao contar aos seus familiares que eles tiveram um antepassado que participara de um evento importante na História do Brasil, Eny Salgado de Castro, sua tia paterna, revelou que já ouvira isso da mãe, já falecida. Mas Eny não passara a história familiar para frente. Se não fosse o Norton, o restante da família permaneceria sem saber. É o que acontece com milhares de famílias. Se alguém não anotar qualquer fato digno de nota que ocorrera com seus