A Terra já tinha Dono
Muito maior em extensão territorial que o Império Romano, só tolos acreditariam que o Brasil foi formado por gente pacífica. Para esta terra chegaram da Europa não somente os aventureiros em busca de riquezas, e os criminosos (tão divulgado nas escolas), mas também nobres portugueses enviados por seu rei - e ordem real não se discute, se obedece. Ou não manteriam seus status e enormes privilégios.
Embora tenha sido o Brasil loteado pelo Rei para 12 nobres, a Terra já tinha inúmeros donos, e que não eram nada bonzinhos, vendo os invasores como alimento.
Francisco Pereira Coutinho, um desses 12 fidalgos, Donatário da Capitania da Baía de Todos os Santos, saíra de Porto Seguro, acompanhado de Diogo Álvares Correia, o lendário Caramuru, em um bergantim, embarcação com remos e velas, quando colidiram em recifes, indo parar na Praia de Cacha Pregos, sul da Ilha de Itaparica, caindo logo em seguida nas mãos dos índios Tupinambás.
Com excessão de Caramuru, velho conhecido dos índios, que foi logo libertado, Coutinho e todos seus acompanhantes foram devorados, sendo que ele foi executado com um golpe de tacape, espécie de espada indígena de madeira, por um menino que era irmão de um índio que ele matara.
Francisco Pereira Coutinho deixou descendentes em Portugal, os quais constam em uma obra escrita por dois deles, Nuno Gorjão Henriques e Miguel Gorjão Henriques. Escrito em dois volumes, o livro, além de listar toda a ascedência de Coutinho, vai até o primeiro Conde e Visconde da Bahia, Manuel Maria da Piedade Coutinho Pereira, no que se refere à descendência.
Fonte: Wikipédia
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