ACONTECIMENTO ESTRANHO durante enterro faz lembrar TRADIÇÕES FAMILIARES
Foi numa terça-feira deste mês de outubro de 2022 que ele estava sendo enterrado. O Céu acinzentado combinava com o triste evento de uma pessoa que ia partindo deste mundo terreno com menos de 40 anos. A tristeza de saber que o pai fora assassinado pouco antes dele nascer o fizera crescer desmotivado, se entregando à bebida e às drogas. Sem dar certo em nenhum emprego, felizmente não deu também nem em sua única participação de um assalto - a curta prisão de poucos dias serviu para não mais se aventurar no submundo do crime.
Uma familiar dele me contou que algo estranho acontecera durante o enterro. A terra para encher sua cova não fora suficiente. O coveiro teve que preencher com terra de outra cova. Ainda assim, não ficou sobre sua sepultura aquele monte de terra acima do nível do solo, característico de enterros.
Impressionada, ela relatou à mãe, conhecedora de velhas tradições. A mãe contou que quando isso ocorre é porque a pessoa não fora um justo em vida. No caso dele, embora a mãe o tratasse sempre bem, ele a xingava constantemente com os maiores palavrões.
Considerei como falta de cálculo do coveiro a falta de terra para cobrir a cova corretamente. Até que ainda nem se tinha passado uma semana do enterro, vi em um vídeo o Doutor Eliton Medeiros mencionar ao Rabino Gilberto Ventura, do Sinagoga Sem Fronteiras, que sua tia avó Francisca Cândido Macedo (teste de DNA de Ancestralidade acusou parentesco de minha mãe com ela) a mesma tradição da falta de terra para a cova de alguém que não fora justo em vida. A tradição que narrei vem do Piauí, e, pelo Doutor Eliton, se vê que se repete na Paraíba e Estados vizinhos.
Acredito que fora o Eterno que me impulsionara a assistir o vídeo. Não acredito em coincidência. Aqui repasso ao público que procura conhecer as tradições que possuíam nossos antepassados, que muitos, como eu, desconhecem.
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